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O que você faz com seu lixo eletrônico ?

Posted by Bruna Lorena on 21:11:00

Cada vez mais cresce nossas tecnologias, e junto com ela vem as que já não usamos mais.
Você já parou para pensar pra onde vai todo esse lixo eletrônico que jogamos de forma incorreta no lixo?
Há uma falta grava em empresas na recolha desses lixos, acho que assim como o plástico e o papel esse material agride e muito nosso meio ambiente.
Então ao em vez de jogar esse lixo fora porque não recicla-lo? Dessa maneira você poderá ter uma fonte de renda extra com ou até mesmo grandes criações para decorar sua casa. Caso não tenha vontade de reciclar procure saber a maneira correta de se livrar desse lixo.
A dica do blog é PRESERVE O MEIO AMBIENTE! Com tecnologia usada corretamente todos agradecemos.

Deixei a dica agora leia a matéria abaixo: 

Reciclagem de lixo eletrônico na USP aproveita até último parafuso de PCs antigos



  • Fabiano Cerchiari/UOL
    Monitores descartados no Cedir (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática)
ÁLBUM DE FOTOS
Fabiano Cerchiari/UOL
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Se você está familiarizado com o conceito de reciclagem, já sabe que a coleta seletiva do lixo deve ser feita em latas com cores diferentes: verde (vidro), amarelo (metal), vermelho (plástico) e azul (papel). Apenas quatro divisões, no entanto, estão longe – muito longe -- de atender às necessidades da reciclagem de eletrônicos. Foi isso o que descobriram profissionais da Universidade de São Paulo (USP), após iniciar em dezembro de 2009 um projeto de coleta de lixo tecnológico. A iniciativa, ainda restrita à USP, está prevista para ser aberta ao público em 1º de abril.
No chamado Cedir (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática), que conta com cinco funcionários e teve investimento inicial de R$ 250 mil, três técnicos trabalham para desmontar toneladas de equipamentos. Essas peças -- que vão desde cobiçadas placas com fios de ouro até parafusos -- serão utilizadas em computadores remanufaturados ou vendidas para empresas de reciclagem de materiais específicos.
Para isso, é importante fazer uma triagem daquilo que ainda funciona, além de separar os diferentes tipos de cabos, plásticos e metais, entre outros elementos que compõem um computador. As placas, por exemplo, têm diferentes quantidades de metais (alguns deles preciosos), o que torna seu valor de mercado variável. Já os cabos podem conter cobre, zinco, alumínio e até vidro, dependendo da função para a qual foram fabricados.
No meio desse lixo, o técnico de manutenção eletrônica André Rangel Souza monta computadores com peças usadas. “É difícil conseguir uma memória RAM de 1 GB funcionando. Mas posso chegar a essa mesma capacidade juntando quatro pentes de 256 MB”, exemplifica. Seu trabalho exige paciência. “Esse disco rígido está bom, mas falta a placa. Até encontrá-la, o HD vai ficar parado aqui, neste pilha”, explicou ao UOL Tecnologia. “Uma hora a gente encontra a placa certa."
  • Fabiano Cerchiari/UOL
    Técnico de manutenção eletrônica André Rangel Souza, do Cedir, desmonta máquinas doadas e monta computadores com peças usadas
Os PCs remanufaturados, que serão emprestados a ONGs até voltarem ao Cedir para o descarte, têm gravador de DVD, placa de rede, de vídeo, 120 GB de capacidade de armazenamento, 512 MB de RAM, monitor, teclado e mouse. Dez máquinas dessas já foram montadas no local e estão prontas para serem usadas em iniciativas como as de inclusão digital.
Aqueles que quiserem levar seus eletrônicos usados para o centro, a partir de 1º de abril, devem antes agendar a visita pelos telefones (11) 3091-6455 ou (11) 3091-6454 – os funcionários já respondem às dúvidas dos interessados pelo e-mail cedir.cce@usp.br. A coleta refere-se apenas ao lixo eletrônico de pessoas físicas; não serão aceitos equipamentos de empresas.
5 toneladas, R$ 1.200 A ideia da criação do centro de descarte surgiu depois que funcionários do Centro de Computação Eletrônica (CCE) da USP fizeram a coleta do lixo eletrônico existente dentro do próprio CCE, em meados de 2008. Na ocasião, os cerca de 200 funcionários do centro também levaram equipamentos de suas casas, e o resultado foram 5 toneladas de produtos descartados.
Quando ofereceram esse lixo para empresas de reciclagem, eles se assustaram ao descobrir a quantia paga por todo o montante: apenas R$ 1.200.
  • Fabiano Cerchiari/UOL
    “As empresas de reciclagem trabalham com um único tipo de material. Se o foco for metais preciosos, ela não vai se interessar em pagar por todo o plástico dos computadores descartados”, explica Tereza Cristina Carvalho, diretora do CCE
“Percebemos que havia algo errado nesse mercado e, em janeiro de 2009, cinco pesquisadores do MIT [Massachusetts Institute of Technology] vieram ao Brasil para nos ajudar a identificar o problema”, contou ao UOL Tecnologia Tereza Cristina Carvalho, diretora do CCE. “A questão é que as empresas de reciclagem trabalham com um único tipo de material. Se o foco dessa organização for metais preciosos, por exemplo, ela não vai se interessar em pagar por todo o plástico dos computadores descartados”, explicou.
Foi então que se pensou em montar um centro que separasse os componentes, para que eles fossem reutilizados e vendidos de forma independente. Tereza afirma que um computador desmontado pode valer de R$ 24 a R$ 40 (contra R$ 1,2 mil de 5 toneladas de equipamentos que não estavam adequadamente separados). Completo, cada PC pesa cerca de 10 kg.
Quando o centro for aberto ao público, a estimativa é receber de 500 a 600 máquinas por mês, e o dinheiro arrecadado com a venda será usado para a manutenção do próprio Cedir.
Tamanho do problema 
A organização não governamental Greenpeace estima de 20 a 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas no mundo a cada ano. Ainda de acordo com a ONG, o chamado e-lixo (e-waste, em inglês) responde hoje por 5% de todo o lixo sólido do mundo, quantia similar à das embalagens plásticas. Com a diferença de que, quando descartados de maneira inadequada, os eletrônicos podem ser mais nocivos.
Esses equipamentos contêm centenas de diferentes materiais – um celular, exemplifica o Greenpeace, tem de 500 a 1 mil componentes diferentes. Na composição de muitos deles há metais pesados, como mercúrio, cádmio e chumbo, que podem poluir o ambiente e prejudicar a saúde das pessoas. Para ficar longe do problema, muitos países ricos exportam seu lixo eletrônico para nações pobres, como indica este mapa.




3 Comments


Infelizmente falta conciencia na separação do material e menos conciencia ainda para uma organização para a coleta do mesmo.

Uma ideia que tivemos é fazer um show com varios estilos e cara um traz um certo numero de pilhas e baterias...Mas a prifeitura esta boicotando...

Gostei do blog. Como sigo?

O meu:
http://umcontoemeio.blogspot.com/

19 de março de 2011 01:22


Felipe concordo com você deveríamos ter uma lei proibindo a descartar-mos esses tipos de lixo de qualquer maneira, eu como técnica em info sei como esse material é dificil até msm de quebrar imagina diluir. Infelizmente as autoridades so falam de meio ambiente por marketing


Olá, mocinha obrigado pela visita em meu blog.
sim, vou te add no msn. pedemos trocar ideias e quem sabe criar boas ideias para esse tipo de problema....

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